sábado, 17 de maio de 2008

domingo, 20 de abril de 2008

Sejamos realistas, exijamos o impossível.


Os bons momentos não ficam escritos, ficam gravados na memória.


este espaço fica hoje reduzido a memórias, pois deixei de saber exprimir em palavras os tons de amarelo avermelhado que me afogam em tamanha felicidade.
foi um espaço que serviu para deixar muitos recados (mais do que os que se conseguiam ler), um espaço que viu muitos jogos (de vida, diria), que assistiu a algumas mudanças de humor, que influenciou inúmeras atitudes. Um espaço que começou com um café

Acima de tudo, um local de entrelinhas, de parênteses. De infindáveis entrelinhas e inúmeros parênteses.



Sorrir à vida

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Começo a gostar de chuva

Tive a oportunidade, mas só agora a vi. Ah, é não pensar…

Não te sei definir.

Ora entaõ ná tém nada que engánari

Luís Filipe Menezes demitiu-se! É com grande tristeza que hoje digo isto, a meu ver jamais deveria ter sido líder do PSD. E o Santanazinho diz que estará ao lado do seu Menezes, pois claro está.

Só nos falta ouvir Alberto João Jardim…

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Je jouis dans les pavés.

As reservas impostas ao prazer excitam o prazer de viver sem reservas.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Andanças, Festival


(para ali/aqui vou, outra vez)

Experimentei Açucar (sem café)

Fui do “Jardim do Café” (ai as metáforas) até ao pedaço de estrangeiro na (pouca) Baixa Aveirense e depois para algures, sempre a sorrir. O riso não me saia da cara, durou uma infinidade de tempo, tudo por causa de 20 ou 30 minutos para nós, de 30 minutos que não tínhamos à muito tempo. (sem receio de sermos apanhados, e quase que o éramos). Não conseguia deixar de rir às pedras da calçada, aos pombos e até aos transeuntes. Não queria deixar de sorrir, não queria. Não quero!
Momento delicioso, apetitoso e tentador (atentem mil e uma vezes nos adjectivos de tão soberbo momento).

E se penso vem-me o sorriso ao rosto (frase curiosa não? agora foi a piada), rosto que hoje teve mil prazeres físicos, desde gestos e toques a beijos e mãos dadas. Ahh (com dois H’s para ser erro), agora lembrei-me das mãos dadas (não dadas que “isso é parolo” concordamos ambos), mas andamos de braços e abraços dados.

Esperamos que seja tarde e que os nossos amigos comuns deixem de nos gracejar com a sua presença. Não nos atrevemos a fazer o que fazemos à frente de tais entidades.


Estou a escrever enquanto espero pela minha vez. Não consigo deixar de sorrir e as estrelas começam a aparecer.




Muitos parênteses? (é assim que nos romanceamos, longe das vistas (dos muitos), minha inconstante (as palavras são tuas))

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Joãozinho

"daria uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa"

domingo, 13 de abril de 2008

Teremos transformado esta paródia num circo?

Deixo o recado subentendido:

Oh meu amigo, dois dedos de testa! Santa hipocrisia porque benzes tantos?
Se é teoria (da conspiração, diria Marcelo)? Rir-me alto e soa bem.
Quem tem muitos não apreciadores (não te irei brindar com termos repetidos, e atenta ao brindar) é porque tem muito que é alvo de cobiça. E quanto ao invejar nem imaginas quantos os beijos que tens de invejar.

Se és alvo de chacota (troça, zombaria e mofa)? À que muitas noites de sono tirar. Pois nisso não penses, tu agora, pois de nós pouco és pensado.


A intriga está delineada. Enredo soberbamente encantador, este de que fazemos parte. A história já meia escrita, sempre entre cafés, tem muitas entrelinhas e pontos por revelar. O que muda? É que eu sempre farei parte da história, e tu, neste momento personagem secundária (a caminho de figurante) por muito que mostres não voltas à acção. Dir-te-ia eu, o que já tive e tenho, e, aí cairias atónito, ficarias sem força para encarar tão doce romance de cafés, afogar-te-ias no ridículo (de que pensas não ser alvo).
E viva ao Rei (que vai nu de verdades).


Raparigas! Os cafés que fazem tirar.
Com isto sei que te dou importância (opositor, mas só por gosto)

sábado, 12 de abril de 2008

E sempre haverá um recanto de tons soalheiros


Por um dia vamos almoçar! Vais ser só minha. Como já o és. E eu serei teu, como sempre fui. E nós seremos nós, sem que haja outros que nos impeçam de o sermos. Vamos para um parque deitarmo-nos ao sol. Um parque verde, ou uma praça daquelas.. Vamos soltar gargalhadas a alta velocidade!

No fim, enquanto lavamos a louça, pensamos no deitar. Mas no deitar abraçado que a tarde solarenga nos proporciona. Vamos para o meu, que começou por ser teu, mas que é nosso, jardim adjectivado de bonanças. Uma espreguiçadeira ou uma toalha, um só deitar.

Iremos a um dos nossos milhentos cafés e aí vamos sentir o desejo. Desejo secreto de amigos, sequioso romance em tons de verão.

Depois de vermos o que é nosso, e que de belo tem muito, iremos passear 5 minutos para ver o sol a pôr-se.


Tu és minha. E um dia são dias.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A sombrinha do batido

(nao podem ser sempre lanches)

E acaba da mesma maneira como começa. Com um beijo, surpresa (mas calmo), dado ao de leve no pescoço, seguido de um gesto carinhoso e um olhar silencioso.

Desenhado no meu vulto está um leve sorrir. Ah, será da chuva? Realmente a chuva tem um efeito pouco desejável nas pessoas. Virei a cara? Oh meus amigos… piedade (do ridículo a que se sujeitam diariamente?)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Quem segurava no guarda-chuva?

Descomunalmente feliz (não é contente, É Feliz! (e olhem que a diferença é muita)) pelo beijo, molhado pela chuva, que recebi.
Pergunto-me porquê? Não foi o primeiro, e amanhã mais virão (se o fado assim desejar e o instante sugerir).

No meio disto tudo pergunto-me “O que era feito do guarda-chuva?”

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Caranguejola

Ah, que me metam entre cobertores,
E não me façam mais nada!...
Que a porta do meu quarto fique para sempre fechada,
Que não se abra mesmo para ti se tu lá fores!

Lã vermelha, leito fofo. Tudo bem calafetado...
Nenhum livro, nenhum livro à cabeceira...
Façam apenas com que eu tenha sempre a meu lado
Bolos de ovos e uma garrafa de Madeira.

Não, não estou para mais; não quero mesmo brinquedos.
Pra quê? Até se mos dessem não saberia brincar...
Que querem fazer de mim com estes enleios e medos?
Não fui feito pra festas. Larguem-me! Deixem-me sossegar!...

Noite sempre plo meu quarto. As cortinas corridas,
E eu aninhado a dormir, bem quentinho - que amor!...
Sim: ficar sempre na cama, nunca mexer, criar bolor -
Plo menos era o sossego completo... História! Era a melhor das vidas...

Se me doem os pés e não sei andar direito,
Pra que hei-de teimar em ir para as salas, de Lord?
Vamos, que a minha vida por uma vez se acorde.
Com o meu corpo, e se resigne a não ter jeito...

De que me vale sair, se me constipo logo?
E quem posso eu esperar, com a minha delicadeza?
Deixa-te de ilusões, Mário! Bom édredon, bom fogo -
E não penses no resto. É já bastante, com franqueza...

Desistamos. A nenhuma parte a minha ânsia me levará
Pra que hei-de então andar aos tombos, numa inútil correria?
Tenham dó de mim. Co a breca! levem-me prá enfermaria -
Isto é: pra um quarto particular que o meu pai pagará.

Justo. Um quarto de hospital - higiénico, todo branco, moderno e tranquilo;
Em Paris, é preferível, por causa da legenda...
De aqui a vinte anos a minha literatura talvez se entenda;
E depois estar maluquinho em Paris, fica bem, tem certo estilo...

Quanto a ti, meu amor, podes vir às quintas-feiras,
Se quiseres ser gentil, perguntar como eu estou.
Agora no meu quarto é que tu não entras, mesmo com as melhores maneiras.
Nada a fazer, minha rica. O menino dorme. Tudo o mais acabou


Mário de Sá-Carneiro

domingo, 6 de abril de 2008

Marias da Vida

Reli agora uma pergunta extremamente interesseira e que me deixa com um sorriso giríssimo na cara. Soubessem vós o que a minha vida tem de soberbo!

“ó Tiago” e segue-se a pergunta. Eu sou tão… SORRISO DO TAMANHO DO MUNDO… gosto imensamente da minha vida. No fundo sou um apaixonado por ela..
Posso estar a ser ridículo, sim, mas neste momento tenho tudo o que desejo. E tudo é tudo mesmo (só não o podemos partilhar com os outros, aparte).

“eu nao acho que tenha muito de errado.. é giro, porque só nós sabemos e tudo mais. é muito engraçado”
Entrelaçamento

Uma Semana e mais (muitas)

Riso de Verão enquanto recebo beijos no pescoço. Um abraço e um café (que não é/era café).

Têm sido dias excessivamente reconfortantes. Secretos.
Dias de Verão na companhia nocturna.

sábado, 5 de abril de 2008

sábado, 29 de março de 2008

Philéo


"E eu corro, claro que corro pelo cais da estação, com os olhos arregalados e um sorriso de felicidade desmedida. Nunca fui muito bom nos sorrisos de felicidade desmedida, mas a este pratiquei-o. Ostento-o sem interrupções enquanto corro pelo cais da estação, enquanto espreito pelos interstícios da multidão para ver antes de ser visto. Como se fizesse alguma diferença."

Oh Luxúria, Oh Pecado Porque Tanto Me Tentas?

Oh Tiago, o quanto inconstante és! É extraordinário. Neste momento sou perseguido por um sorriso do tamanho do mundo. Por uma alegria inconstante vinda de uma pontada cerebral.
Sorriso parvo e desmedido. Alegre instável que vai conforme veio. Que vem com um “trim trim” e que vai com uma resposta, que me faz esperar outra. E é assim toda a noite, toda a semana.
Devo tudo isto às oportunidades. Aos magníficos momentos que se tornam impossíveis de esquecer. Ao desejo de mais, ao sonho em que te tornas. Ao real em que se torna o sonho.
Um cliché, contudo uma verdade: A vida pode ser soberba se a soubermos aproveitar. Minuto a minuto
Há noites que têm tanto de fantástico que nos fazem rebentar. A questão é com quem partilhar esta felicidade se a costumávamos partilhar com a, agora, causadora?

E também há os amigos, a quem também tanto devo.

Fazes-me Falta, Agora

Corre-me a angústia embebida em tédio por estar em casa numa sexta à noite. Reflexos...
As noites de Verão que venham (porque com elas vem o esplendor de tal encanto nocturno)

devo tanto ao Teatro, ao Verão e aos jogos da vida...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Poço Azul


Este Verão (com letra grande, assim o espero) vamos dormir a Barcelona.
Já para não falar daquele recanto alentejano, com bom marisco, praias e noites quentes bem acompanhadas.

Pão ou Razão?

Será maior em Portugal a fome de pão ou a fome de razão?

A ideia de ninguém ter razão (haja ou não haja pão) é portuguesíssima.

Cubanos Uni-vos Por Chamadas a 0,12€ / min

«Raul Castro autorizou os cubanos a possuírem telemóvel, um bem até agora apenas acessível a estrangeiros e funcionários governamentais. (…)
Apesar dos baixos rendimentos da generalidade da população, há muito que os cubanos esperavam poder ter acesso a telemóveis, um dos vários bens sujeitos às restrições impostas pelo regime castrista e que o novo Presidente se comprometeu a reavaliar aquando da sua tomada de posse, no final de Fevereiro. A 25 de Fevereiro, um dia depois de ter sucedido ao irmão, Raul Castro anunciou o fim das restrições à compra de computadores e televisões.»

Deixará Cuba de ser um Mundo à parte? Deixará Cuba de ser Cuba?

Amigos Bêbados Estudantes

«Um estudante de 17 anos foi hoje detido pela GNR de Gouveia, após ter agredido um militar que prestava serviço no parque da Senhora dos Verdes, onde decorre um evento nacional de alunos do ensino secundário. (...)»
28.03.2008 - 13h01 Lusa

Manel foste tu não foste? Diz a verdade!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Descendência


O que eu e a minha Santa Mãe (faço uso da piada) descobrimos ao fazer uma árvore genealógica constituída por cerca de 85 pessoas.
Uma Licença de Transito para uso de bicicleta (esta de 1971).
E não foi só. Há inúmeros documentos que primam pelo extraordinariamente antigo. Relíquias.

Ordinarice ⅛

"Queres foder ou peço-te já desculpa?" diz um conífero (sem acento no “i”, não fossem tirar segundas interpretações) um dia, em conversas impróprias. Conversas com a finalidade de descobrir quem conseguiria ofender mais rapidamente uma jovem.

Jovem essa de seu nome... catraia. (atentem na não utilização de maiúscula)

Discrepância


"José Sócrates anunciou, a descida do IVA em 1%, fixando a taxa em 20%. É pouco. Há meia dúzia de anos este imposto era de 17%. A Espanha aplica a taxa de 16%. Apesar de pouco, é curioso anotar a oposição da oposição à anunciada descida do IVA. Uns dizem que esta descida só vai beneficiar as «empresas e não os cidadãos», de onde se deduz que a dita taxa não devia descer; outros dizem que devia «descer a taxa de IRC em vez do IVA», de onde se deduz que a referida taxa não devia descer; outros, ainda, dizem que se trata de «cosmética eleitoralista», de onde se deduz que a referida taxa não devia descer. E por aí fora. Fico com a ideia que, do ponto de vista dos efeitos mediáticos, é irrelevante se se trata de subir ou de descer um imposto. Se a economia não entrasse nesta conversa, o melhor seria estar quieto."


quarta-feira, 26 de março de 2008

Ordinarice

“Posso-lhe pagar um copo ou prefere o dinheiro”. Homens (ou quase homens, daqueles que têm pintelhos (a expressão não é minha) em vez de barba) tenham o atrevimento e a grande estupidez de dizer isto a uma mulher.

Mas que chato