sábado, 29 de dezembro de 2007

Incógnita



Um sorriso incompreendido é aquele que esboço neste momento. A alegria é momentânea, mas desejável. A música tem alguma culpa. As ideias flúem.
Quero gritar. Sorrir e abraçar. Uma chuva de boa disposição é o que cai sobre tão estranho vivente.
Lembrei-me agora da noite de ontem. “Encontrou no 6º andar alguém que julgou que era para si em particular”, um pequeno aparte. Sorriso profano. Bem... a noite foi deveras complexa. Também aqueceu. Mas um outro tipo de calor. A alegria desmedida continua!
Por vezes olho para o que escrevo e vejo que transparece algo que não se adapta, completamente, à realidade. Falo de um outro texto e refiro-me a sentimentos. Não sei, talvez. Quem sabe? Se nem eu por vezes quero saber. Algo que eu pretendo retomar, posteriormente.
Bem… a interessante noite, que começou com brincadeira, seguiu-se de uma leve imoralidade. Se me arrependo não sei. Ao olhar para traz vejo a inutilidade das mensagens que troquei até às 5.30 horas da manha. Rio-me descontroladamente. Tenho medo de reler tais barbaridades. Espero que tenha ficado por ali. Não consigo deixar este sorriso de criança traquina.
Mas, esquecendo este depravado fim de noite, o início foi reconfortante. Já o que se passou entre pelo meio foi… produtivo? Proveitoso!
Surgiu um café entre dois conhecidos. A causa? Eu. Mas não sem auxílio. Uma música que me faz ainda mais contente. Por muito que queria continuar a pensar na passada noite não me sai da cabeça o ano que se aproxima. Prende-me os pensamentos. As ideias concentram-se. Não vejo sentido neste pequeno texto. Não quero olhar para traz. A rádio não ajuda.

Adoro esta inconstante certeza. Julgamos como certo passar a noite com determinadas individualidades, mas… É a infidelidade das palavras. Estou à espera de uma mensagem. Quero acreditar que vai chegar e aconchegar. Que me vai deixar ainda mais contente. Ou melhor… Feliz! Esperemos. Já sinto a normalidade escorrer pelo corpo. A esperança apoquenta-me. Incómoda, deixa-me impaciente. Inquietação que terminará com o maldito som de um telemóvel. Projecto um resultado positivo e agradavelmente admirável. Esperemos.

É pouca a paciência.