Detesto o fim do mundo em que vivo. A corja menos digna que nele habita! Um murro na parede. Um jorrar de sangue em que se transforma a minha mente. É irreal. Repugnante, mete nojo. Morro por dentro. Graças a sins e a nãos e a nãos e a sins. Sins que não passam de nãos e nãos que são puros sins.
Afogo-me num mar de sentimentos e sensações frias. Gélidas. Envolvo-me num negro glacial. Espetam em mim o seu irritante e doloroso padecimento. Não consigo respirar. Apertam-me os pulmões. Sufoco. Um abraço envolvido em trevas que me rouba tudo. Fico inexpressivo. Atinge-me. Não vejo, não ouço. Vazio. E grito em silêncio ao ninguém, ao todo da minha mente. Por fim paro. Não darei mais. Deixarei cair-me na escuridão, na vastidão. Não ofereço resistência, peço para me levarem.
Perco o equilíbrio, tombo. Limpo o golpe que eu próprio causei e que dói mais do que realmente dói. Espero que sare. Enquanto desinfecta vou dormir.
Afogo-me num mar de sentimentos e sensações frias. Gélidas. Envolvo-me num negro glacial. Espetam em mim o seu irritante e doloroso padecimento. Não consigo respirar. Apertam-me os pulmões. Sufoco. Um abraço envolvido em trevas que me rouba tudo. Fico inexpressivo. Atinge-me. Não vejo, não ouço. Vazio. E grito em silêncio ao ninguém, ao todo da minha mente. Por fim paro. Não darei mais. Deixarei cair-me na escuridão, na vastidão. Não ofereço resistência, peço para me levarem.
Perco o equilíbrio, tombo. Limpo o golpe que eu próprio causei e que dói mais do que realmente dói. Espero que sare. Enquanto desinfecta vou dormir.