quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

um dia, hei-de lá chegar


há um olhar de espanto em toda a parte. não sei para que existem os dias. o meu destino pergunta-me para onde vou. digo-lhe que não sei nada dessa palavra chamada futuro. há abraços no mundo e, às vezes, isso devia bastar. ouço o grito das ondas do mar. afogam-se nessa sede exangue de repouso. pela janela vejo o tempo cair. nessa eterna esperança de o estancar.