segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Vastidão




Acreditai que não imagino o dia de hoje. Não consigo saber se o dia foi bom ou não. Uma coisa é certa, foi muito estranho. Deveras!
Teve partes boas, menos boas e constrangedoras. Bem, se pensar que há gente no Cais do Sodré a morrer de frio… o meu dia foi bastante positivo.
Tenho de falar do almoço, sem café. Foi ilusório, aparente. Não era suposto que assim acontece-se. Bolas! Começo a deixar de apreciar determinada pessoa, pela sua irreflectida falta de oportunidade. Estava tudo bem. Mas não devia ter sido assim. Digo eu…Não sei. Não gostei. Talvez esta, tenha sido a parte mais frustrante do dia.
Sabe-se lá… Um labirinto infindável. Infindavelmente aliciante, provocante, encantador e sedutor. Labirinto estranho este…

De noite por ser aí que tudo começou. Ainda bem que assim foi, que teve inicio. Devo-te isso, entre muitas outras coisas.

Hoje estava a olhar, de manha, e não vi. Por acaso estava à procura. Mas não a vi, nem mesmo quando se dirigia na minha direcção. Acontece com frequência. Também não entendo. Como vai ser? Detesto impasses. Mas a culpa, que não há, provavelmente é minha. Por vezes a vontade é ensurdecedora, contudo, por vezes é ínfima. O que pretendo com tudo isto? Não fosse eu quem sou.

“Porque é que és assim?”. Apunhalou-me a paz de espírito, o equilíbrio. Senti vontade de abraçar. Tudo com palavras. Também estas serão desmedidas? Não entendo nada. C'est la vie.