sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Constante


Arrumei. Eu tento arrumar. Talvez queira um arrumar consciente, mas inibido pelo inconsciente. Quero arrumar pessoas, momentos, situações e todo um resto de coisas impróprias. Se não arrumar quero dispô-las de outra maneira.
Estou cansado do mesmo lugar. Não diria das pessoas. Mas preciso de inovar, variar.

Começo a duvidar da veracidade e autenticidade de uma pessoa. Mas tenho de parar. Contudo acho, no mínimo, curioso o facto de falar e não falar. Talvez, em parte, a culpa seja minha, por fazer o mesmo. Chego a criar atalhos longos, para não me cruzar com tal organismo. É verdade que existe uma certa tensão entre ambos, mas por favor! Andamos na primária? Agora pensando, é raro ver-lhe uma expressão de satisfação. Talvez seja por isso que não vá muito com ele.
Começo a deixar de gostar das atitudes do ente que partilhamos. Já o sol se tinha posto quando íamos os 3 embora. Meio caminho foi constrangedor e eu tive calado, mas nesse meio caminho vi uma certa falsidade. Ela não quis que eu soubesse onde iam. Ele ao início não entendeu, mas chegou lá. Não entendi o objectivo de me deixar num desconhecimento aparente. Irrita-me não entender. Ela nem me disse que ia ter com ele. Já para não disser que era o dia, semanal, do nosso café. É verdade e mais que verdade que eu não queria este café, ao contrario dos outros. Mas queria ser eu a dizer que “não”. Tolices acompanhadas de idiotices. Mas podia ser café acompanhado de leite. Sorriso parvo, mais que parvo.